A companhia MGM foi vendida à uma semana (dia 8 de Abril) a um grande consórcio, que inclui, entre outros, a Sony. A venda significa que a MGM vai ser transformada numa companhia privada de cinema, televisão e home video e significa também que o leão vai deixar de rosnar...
O resto da notícia em : http://www.cinema2000.pt/noticias.htm
O resto da notícia em : http://www.cinema2000.pt/noticias.htm
Faz esta sexta-feira exactamente uma semana que a companhia MGM foi vendida a um grande consórcio, que inclui, entre outros, a Sony. Os primeiros despedimentos entregues por estes dias marcam o fim oficial de um grupo que viveu mais de 40 anos numa triste decadência.
No dia 8 de Abril, a MGM anunciou a conclusão de um acordo que vende a empresa a um consórcio que inclui a Sony Corporation of America e a Comcast, que lidera o mercado norte-americano da televisão por cabo. Estimado em quase 5 biliões de dólares, a venda significa que a MGM será transformada numa companhia privada de cinema, televisão e home video. Os seus projectos de cinema serão distribuídos nas salas pela Sony e os filmes já aprovados serão so-produzidos também com a Sony.
A MGM (Metro-Goldwyn-Mayer) foi criada há mais de 80 anos e durante os anos de ouro de Hollywood, nos anos 30 e 40, era o estúdio "com mais estrelas do que o céu", que incluiram Clark Gable, Greta Garbo, Spencer Tracy, Katharine Hepburn, Joan Crawford, Greer Garson, Elizabeth Taylor, e muitos, muitos outros profissionais, do melhor em todas as áreas de produção. O seu arquivo inclui mais de 4000 mil filmes, num legado incalculável que inclui o filme mais visto na história do Cinema: «E Tudo o Vento Levou». O seu símbolo do leão a rosnar, imutável ao longo dos anso, é provavelmente o mais conhecido pelos espectadores de cinema.
Com o aumento da popularidade da televisão, os grandes estúdios da MGM, Warner, Columbia, Paramount, Universal e outros tentaram combater o novo fenómeno apostando em produções cada vez mais espectaculares, mas sem mercado para tantos filmes e o fim dos contratos exclusivos com os actores, acabaram por entrar num lento declínio, que afectou particularmente a MGM. Ao longo dos anos, acabaram por ser comprados e tornarem-se partes de conglomerados económicos muito maiores: News Corp., Sony Corp., Viacom, NBC Universal, Walt Disney Company ou Time Warner.
A MGM enfrentou uma história recente de instabilidade devido às mudanças tanto de direcção como de propriedade. Porém, manteve-se como um prestigiado estúdio, se bem que extremamente pequeno (os seus maiores sucesso eram os filmes da série «007»). Há nove anos atrás, os estúdios foram readquiridos por Kirk Kerkorian e uma das suas unidades, a United Artists (que se fundiu com a MGM pouco depois do desastre de «As Portas do Céu», de Michael Cimino, em 1980) foi revitalizada em 2001.
O acordo para a Sony e a Comcast adquirirem a MGM de Kerkorian foi anunciado em Setembro, mas apenas foi concluído há uma semana atrás. Já no decorrer dos últimos dias, foram anunciados os primeiros acordos para dispensa entre os actuais 1400 funcionários. Estima-se que no fim fiquem cerca de 250, cuja principal função será rentabilizar o legado de filmes e séries televisivas construído ao longo de mais de 80 anos. Para todos os efeitos, é o fim da produção na Metro-Goldwyn-Mayer: o leão não vai voltar a rosnar.
No dia 8 de Abril, a MGM anunciou a conclusão de um acordo que vende a empresa a um consórcio que inclui a Sony Corporation of America e a Comcast, que lidera o mercado norte-americano da televisão por cabo. Estimado em quase 5 biliões de dólares, a venda significa que a MGM será transformada numa companhia privada de cinema, televisão e home video. Os seus projectos de cinema serão distribuídos nas salas pela Sony e os filmes já aprovados serão so-produzidos também com a Sony.
A MGM (Metro-Goldwyn-Mayer) foi criada há mais de 80 anos e durante os anos de ouro de Hollywood, nos anos 30 e 40, era o estúdio "com mais estrelas do que o céu", que incluiram Clark Gable, Greta Garbo, Spencer Tracy, Katharine Hepburn, Joan Crawford, Greer Garson, Elizabeth Taylor, e muitos, muitos outros profissionais, do melhor em todas as áreas de produção. O seu arquivo inclui mais de 4000 mil filmes, num legado incalculável que inclui o filme mais visto na história do Cinema: «E Tudo o Vento Levou». O seu símbolo do leão a rosnar, imutável ao longo dos anso, é provavelmente o mais conhecido pelos espectadores de cinema.
Com o aumento da popularidade da televisão, os grandes estúdios da MGM, Warner, Columbia, Paramount, Universal e outros tentaram combater o novo fenómeno apostando em produções cada vez mais espectaculares, mas sem mercado para tantos filmes e o fim dos contratos exclusivos com os actores, acabaram por entrar num lento declínio, que afectou particularmente a MGM. Ao longo dos anos, acabaram por ser comprados e tornarem-se partes de conglomerados económicos muito maiores: News Corp., Sony Corp., Viacom, NBC Universal, Walt Disney Company ou Time Warner.
A MGM enfrentou uma história recente de instabilidade devido às mudanças tanto de direcção como de propriedade. Porém, manteve-se como um prestigiado estúdio, se bem que extremamente pequeno (os seus maiores sucesso eram os filmes da série «007»). Há nove anos atrás, os estúdios foram readquiridos por Kirk Kerkorian e uma das suas unidades, a United Artists (que se fundiu com a MGM pouco depois do desastre de «As Portas do Céu», de Michael Cimino, em 1980) foi revitalizada em 2001.
O acordo para a Sony e a Comcast adquirirem a MGM de Kerkorian foi anunciado em Setembro, mas apenas foi concluído há uma semana atrás. Já no decorrer dos últimos dias, foram anunciados os primeiros acordos para dispensa entre os actuais 1400 funcionários. Estima-se que no fim fiquem cerca de 250, cuja principal função será rentabilizar o legado de filmes e séries televisivas construído ao longo de mais de 80 anos. Para todos os efeitos, é o fim da produção na Metro-Goldwyn-Mayer: o leão não vai voltar a rosnar.
Comment