Alguns pontos nos is (com videos!)

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  • PauloAlex
    Loja
    • 20-03-2013
    • 21

    Alguns pontos nos is (com videos!)

    Como parece que a internet é um local onde qualquer pessoa pode dizer o que lhe apetece mesmo que não tenha o mínimo de consciência ou conhecimento quer daquilo de que fala quer do resultado daquilo que diz, cumpre esclarecer alguns pontos:

    Como já foi dito, a Lusoscreen é uma empresa familiar sem grandes recursos, tendo, quem está por detrás da mesma, criado diversos produtos, alguns de sucesso internacional, que viu fugir-lhe entre os dedos por não conseguir alargar patentes para lá do âmbito nacional. Poderia dar inúmeros exemplos de patentes e/ou criações, como os óculos de cristais líquidos (vulgo 3D activos), o sistema de imagem virtual vulgarmente conhecido como colimador usado em simuladores (ambos há mais de 30 anos), ou a patente de um capacete também de imagem virtual, passando por sistemas mecânicos como o ultracompasso e o motor cande, ou ainda no campo eléctrico/electrónico, o sistema de simulação do ciclo solar para aquários, o processo de “sentir” imagens para invisuais, etc... Temos pois alguma experiência acumulada.

    De entre os principais produtos comercializados actualmente pela Lusoscreen, contam-se ópticas para sistemas de visualização virtual, mesas touch-screen e, essencialmente, telas e ecrãs.

    Tendo uma carteira de clientes mais ou menos fixa, e oscilando num ciclo vicioso entre incapacidades de responder aos pedidos (em períodos de competições de futebol) e a de criar stock nos restantes períodos por questões económicas, a Lusoscreen descurou sempre o lado comercial, nomeadamente a sua página web, apesar das múltiplas e simpáticas ofertas, a título gracioso, de criação de uma página mais digna.
    Não é de estranhar que uma boa parte das marcas de projectores, pela actividade correlacionada da Lusoscreen, lhe tenham dado condições de revenda dos mesmos. No entanto, muitos dos nossos clientes nem sequer chegam a ser informados desse facto.

    Também nunca quisemos participar das polémicas entre os nossos clientes que, com conhecimento de causa defendem os nossos ecrãs, e os teóricos (bem ou mal intencionados) que contrapõem sem, na maior parte das vezes, os terem visto sequer a funcionar. Até porque não somos ingénuos para ignorar que as empresas com um pouco mais de dimensão gastam o que para nós seriam pequenas fortunas em publicidade e, naturalmente não iriam deixar de estar em força nos fóruns, onde se modelam opiniões de uma forma quase graciosa. Por essa convicção jamais me regularia, em qualquer compra, apenas pelas “inocentes” ajudas dos fóruns. Há muita gente bem intencionada a dar opiniões? Sem dúvida, mas, na sua boa intenção, não usam as técnicas de venda dos “profissionais” e, se forem de opinião contrária à dos “vendedores”, são facilmente rebatidos.

    Ao aceitar o convite de participar neste fórum, achámos que poderia ser uma possibilidade de partilhar alguns conhecimentos. Penso que, apenas para dar um exemplo, muita gente está convencida da impossibilidade de fazer, na sua mesa de cozinha e sem máquinas especiais, uma objectiva para um projector, ou um telescópio capaz de ver as tempestades em Júpiter, e com precisão difícil de encontrar no mercado a preços acessíveis, mas não só é perfeitamente possível como é relativamente fácil (apesar de exigir alguma paciência e trabalho). Ou ainda, para esclarecimentos do tipo: Porque é que boa parte das marcas de projectores deixam a sua uniformidade de imagem na casa dos 85%, quando um simples “asférico” de plástico, introduzido no sistema, proporcionaria uma uniformidade quase total, deixando os “experts da física de trazer por casa” nas tais discussões de “lana caprina” a comparar e tentar convencer outros de que este ou aquele projector é melhor ou pior, passando ao lado das comparações que realmente interessam (seria interessante, aliás, discutir as “vantagens” de uma imagem com luminosidade totalmente uniforme num ambiente completamente às escuras e os efeitos duma transição brusca entre algo muito luminoso e a escuridão total, como alguns dizem gostar). Ou ainda, como conseguir “encher” de som uma sala com apenas mini-colunas e reflectores parabólicos. Só para dar alguns exemplos de temas bem diversos. Já nem sequer falo dos múltiplos conselhos que cada marca poderia dar aos seus clientes para optimizarem a utilização dos seus produtos.
    Imediatamente nos demos conta de que andaríamos a discutir opiniões de quem poderia ter outros interesses (ou não), falhando o nosso objectivo e lançando mais a confusão. Não será possivelmente esse o caminho.

    Recentemente, já depois da nossa estreia nestes meios, lemos num fórum estrangeiro mais uma “lição de fabulosa sapiência” sobre as leis da física, referindo-se aos nossos ecrãs. Sabemos que muitos portugueses vagueiam por tais fóruns e queremos deixar aqui um agradecimento ao autor do post original, mas não nos dignaremos ir àquele outro fórum rebater as respostas obtidas pois acreditamos que as mesmas não são inocentes, até porque nunca o fizemos e não nos merecem o trabalho. Quem ler o thread percebe desde logo que as respostas se mostraram tendenciosas ao ir buscar argumentos contrários ao que tinha sido exposto à partida, depois quem respondeu “não reparou” que o argumento sobre a uniformidade da imagem ocorria apenas em momentos certos de transição de tema. Se fosse do ecrã ocorreriam em todo o tempo e não apenas em momentos específicos. Mas pior ainda foi chamar indirectamente mentiroso ao autor, que afirmava ter visto com os seus próprios olhos, deixando a suspeita de que faria parte da nossa empresa quando é apenas um cliente satisfeito.
    Por tudo o atrás exposto e contrariamente ao que nos é habitual, uma vez que estamos nesta tarefa de participar neste fórum, gostaria de reagir aqui declarando o seguinte:


    - A Lusoscreen não tem nenhum problema em fazer qualquer comparação lado a lado com nenhuma marca produtora de telas ou ecrãs, usando modelos dentro da mesma gama de preços. Já o fez, no hotel da Penha Longa, em Sintra, há alguns anos atrás, e, se alguém daqui por lá passou, sabe bem os resultados.

    - Não é verdade (nem as leis da física o obrigam) que, na medida em que o ganho sobe, o ângulo de visualização fatalmente desce até mal dar para uma única pessoa. Há ecrãs no mercado que, com ganhos ridiculamente baixos, sofrem disso e continuam a ser utilizados, mas não é o nosso caso.

    - Conseguimos, e duvido que mais alguém consiga fazer, para situações especiais que o justifiquem, ecrãs com qualquer ganho (o mais luminoso que fizemos tem 359 vezes de ganho e ainda assim tem ângulos da ordem dos “micro-perolados” ou “glass-beaded”, cujos ganhos ridículos andam abaixo de 3). Aliás, será interessante, na primeira oportunidade, experimentar um ecrã com 359 de ganho ao Sol usando um pico-projector.


    Este fim-de-semana pusemos um ecrã de alto-ganho na rua (talvez já o devêssemos ter feito uma década atrás) para fazer a filmagem que mostramos abaixo com Sol directo na superfície do ecrã, com ganhos que duvido mais alguém actualmente consiga de forma útil, e tendo o cuidado de rodar à volta do ecrã para mostrar como a imagem se mantém em valores bem aceitáveis apesar das condições extremas.
    Gostaria de saber se alguém mais consegue aproximar-se sequer deste nível de imagens, apesar de, após os prémios internacionais conseguidos pela Lusoscreen há quase década e meia, muita gente por esse mundo fora ter tentado imitar-nos, alguns com meios, apoios e prémios dos seus governos. (Ao contrário do que até já foi afirmado, a Lusoscreen nunca teve um cêntimo sequer de apoio.)
    No que se refere ao home-cinema, mostramos também uma filmagem numa posição rasante à superfície.
    Em ambos os casos, usámos a mesma câmara simples analógica que tínhamos arrumada ao canto e que utilizámos anteriormente.




    Concluindo, a Lusoscreen procura, com as suas limitações e defeitos próprios de seres humanos, cumprir o melhor possível os serviços que presta aos seus clientes.
    Nunca dissemos mal de qualquer marca ou modelo de telas e/ou projectores específicos em situações públicas, nem nunca o faremos, os fóruns não são excepção.
    Damos a nossa opinião sobre sistemas generalizados que se podem aplicar a várias marcas, e, se nos for solicitada uma opinião sobre uma marca ou modelo em concreto, dá-la-emos em particular.
    Penso que deveria ser esta a postura de todas as empresas, e é aquela que procuramos adoptar.

    O nosso mercado lá fora, pelo menos por ora, não é o home-cinema, e os nossos clientes conhecem perfeitamente os nossos ecrãs.
    No entanto, penso estar na altura de optar pelo direito de resposta, quando nos pareça haver má-fé ou dor-de-cotovelo na apreciação dos nossos produtos, e isso interfira na opinião que têm de nós especialmente cá dentro.

    Obrigado a todos pela atenção.
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