100 álbuns que tem de ouvir antes que seja tarde e feneça!

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  • Alexandre Vieira
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    • 25-03-2012
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    100 álbuns que tem de ouvir antes que seja tarde e feneça!

    Suede – Suede

    Suede é o álbum de estreia da banda inglesa de rock alternativo com o mesmo nome, lançado em março de 1993 pela Nude Records. No momento o álbum um dos álbuns mais vendido na história da música alternativa britânica, estreou-se no topo da UK Album Chart, ganhou o Mercury Music Prize de 1993 e é muitas vezes tido como o momento em que começa o novo movimento daBritpop. Sua música e conteúdo lírico tem sido comparado a The Smiths e o início da era de David Bowie.
    Os Suede rapidamente atrairam a atenção da imprensa musical britânica; em 1992 antes de eles sequer lançaram o seu single de estreia, “Melody Maker” destaca a banda na sua capa, elegendo-os "A melhor nova banda da Grã-Bretanha." Por sua vez a revista de ano Q a seguir considera-os a "Da banda de 1993" o ano que antecede o lançamento de Suede viu o grupo dominar a imprensa, recebendo consideráveis elogios da crítica; de acordo com um artigo de março de 1993 no The Independent, que naquele momento os Suede tinham apoiantes que mais do que qualquer banda anterior, desde os Smiths, ou possivelmente até mesmo os Sex Pistols".

    Destaque-se a capa, com um gênero ambíguo provocou alguma controvérsia na imprensa, levando Anderson a comentar, "escolhi devido a ambiguidade do mesmo, mas principalmente por causa da beleza dela." a imagem da capa do casal se beijando andrógeno foi retirada do livro de fotografias editado por Tessa Boffin e Jean Fraser. A foto foi tirada por Tee Corinne e em sua totalidade mostra uma mulher beijando um conhecido numa cadeira de rodas.
    Recomendação das Preces – discografia obrigatória!
    Sistema: Amplificador Primare I21(cabo de alimentação furutech); Leitor de CD Primare Cd21 (Cabo de alimentação Atlas Eos); Leitor ;blu-ray pioneer bdp-150; Gira-discos: Thorens 166 - Revisto pelo Mestre Rui Borges (cabeça AT 110 E) Colunas Monitor Audio RX 6; Cabos de interligação: Chord Chameleon; Chord Cobra; Chord Crimson; Cabos de Coluna Analysis Plus Black Oval 9
  • radamel
    Audiófilo
    • 23-05-2012
    • 2866

    #2
    Re: 100 álbuns que tem de ouvir antes que seja tarde e feneça!

    Grande tópico Alexandre!

    E gosto muito do primeiro dos 100.
    ATÉ JÁ!

    Art evokes the mystery without which the world would not exist. - Rene Magritte

    I don't care to belong to a club that accepts people like me as members. - Groucho Marx

    Membro da PSUPSAS

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    • Alexandre Vieira
      Tweaker
      • 25-03-2012
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      #3
      Re: 100 álbuns que tem de ouvir antes que seja tarde e feneça!

      Gandalf - Gandalf

      Gandalf é banda hoje em dia pouco conhecida do final dos anos 1960 embora à data fosse grupo de rock psicodélico influente.
      Eles eram uma banda americana, originalmente chamados de Rahgoos e formado por Peter Sando, Frank Hubach, Bob Muller e Davy Bauer.
      Mas quando assinatam um contrato com a editora Capitol Records, em 1967, esta fez os mudar o nome da banda para Gandalf.
      Eles gravaram seu primeiro e único LP do mesmo ano. O registro inclui covers de Tim Hardin, Eden Ahbez e Bonner & Gordon (os escritores de "Happy Together") e duas canções compostas pelo guitarrista da banda, Peter Sando.
      Mas a Capitol Records ao que apurei desprezou este trabalho belíssimo e só lançou o LP em 1969, e mesmo estas vinham por um erro de produção com o registo errado, ou seja as primeiras cópias eram de uma outra banda. As cópias foram recolhidas mas este feito danificou a carreira da banda. Capitol, posteriormente, não promoveu o trabalho o que piorou as vendas de tal modo que a banda que produziu um dos melhores trabalhos dos anos 60, ficou quase que como eternamente desconhecida. Ao longo dos anos a reputação do álbum, a que muitos já chamaram “a melhor pérola de perdida de sempre”, cresceu e foi re-lançado pela registros Sundazed em 2002.
      Na minha opinião este é um disco imperdível em qualquer discografia, assim que ouvi os seus primeiros acordes, fiquei com a nítida sensação que havia “descoberto” uma obra notável do período psicadélico, interpolada com cheirinhos aqui e alí de Pink Floyd e The Doors, misturados num ambiência única e pouco desgastada pelo tempo.
      Passados quarenta e sete anos sobre o seu lançamento, penso que está na altura de lhes ser reconhecido o seu génio.
      Audição e compra obrigatória (cuidado com o vinil que é de muito pouca qualidade…)
      Sistema: Amplificador Primare I21(cabo de alimentação furutech); Leitor de CD Primare Cd21 (Cabo de alimentação Atlas Eos); Leitor ;blu-ray pioneer bdp-150; Gira-discos: Thorens 166 - Revisto pelo Mestre Rui Borges (cabeça AT 110 E) Colunas Monitor Audio RX 6; Cabos de interligação: Chord Chameleon; Chord Cobra; Chord Crimson; Cabos de Coluna Analysis Plus Black Oval 9

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      • Alexandre Vieira
        Tweaker
        • 25-03-2012
        • 890

        #4
        Re: 100 álbuns que tem de ouvir antes que seja tarde e feneça!

        David Bowie – “The Man Who Sold The World”
        Escrever sob aquele que se considera ser, provavemente, o melhor álbum de pop-rock de todos os tempos não é tarefa fácil, chegar a esta conclusão é ainda mais difícil, mas só não o é para quem não o escutou atentamente. David Bowie em 1970 resolveu dizer ao mundo que estava disposto a marcar de forma inquestionável a história da música e fê-lo com um disco soberbo de criatividade, energia de quem quer mostrar em plenitude a sua vocação para nos maravilhar com múltiplas personagens e sonoridades. O que torna este álbum tão especial? Ele incorpora o melhor da música do seu tempo, consegue-se saborear o psicadelismo de Pink Floyd, que Bowie era grande admirador, a sonância de Led Zeplling, timbre de Deep Purple e porque não falar também da loucura de Electic Ligth Orquestra e T- Rex, ou a consistência de Genisis, tudo num pacote elevadamente interpolado com os melhores sons que escorriam do outro lado do Atlântico tal como Doors (o enfâse da teatralidade da interpretação de Bowie só encontra par em Jim Morison) e numa tentativa de encontrar um caminho próprio na música como fizeram os Velvet Underground. Não existem plágios rítmicos neste trabalho, mas sente-se influências de monstros de então aqui e alí em cada tema, o que ao invés de tornar este trabalho uma amalgama de estilos, eleva-o a obra de arte. Como diz Bowie num dos temas deste trabalho “…dizem que a vista é maravilhosa, mas podes adoptar um outro ponto de vista…”. De facto foi o que ele fez, estava alerta para o melhor que fazia, mas adoptou uma nova forma de o fazer, personalizou em ele próprio o que o Mundo precisava de ouvir e ver. Sim porque a marca de Bowie extravasou o conceito de cantor ou músico. Bowie elevou-se ao criar um estilo de arte próprio. Se talvez Bowie não tenha vendido o mundo, talvez o mundo tenha adquirido Bowie e elevou-o ao estatuto de artista mais criativo de sempre. Na história da música existe o período AB e o PB. Talvez por isso digam que este disco é o primeiro disco da história do glam rock, Glam de Glamour, penso que esta definição ficaria deficitária para a história da música apenas pelas performances com trajes de mulher e pestanas postiças, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas, cremes de noite e vestuários elétricos dos cantores. Eram os tempos da androginia e do glamour e suas músicas agitadas de rock n’ roll esbanjavam energia carnal, mas ao mesmo tempo cantava-se um novo homem. Cantava-se Jean Paul-Sarte, Franz Kafka e Friedrich Nietzsch, para os jovens um novo lema tinha sido estabelecido: “O depois de amanhã pertence-me ", pois tinha adoptado através da música que não queriam jamais voltar a viver como os seus antepassados.
        Cantou Bowie que:
        “I thought you died alone, a long long time ago”, para mim este álbum nunca morrerá é antes e tudo farei para a disseminar a maior celebração que o pop-rock já conheceu de tal modo que conseguiria colocar, mesmo que um Super- Deus, a chorar:
        “Far out in the red-sky
        Far out from the sad eyes
        Strange, mad celebration
        So softly a supergod cries”

        Sistema: Amplificador Primare I21(cabo de alimentação furutech); Leitor de CD Primare Cd21 (Cabo de alimentação Atlas Eos); Leitor ;blu-ray pioneer bdp-150; Gira-discos: Thorens 166 - Revisto pelo Mestre Rui Borges (cabeça AT 110 E) Colunas Monitor Audio RX 6; Cabos de interligação: Chord Chameleon; Chord Cobra; Chord Crimson; Cabos de Coluna Analysis Plus Black Oval 9

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